sábado, 25 de julho de 2009

Frases soltas

Camaradas regresso a vós não como só mais um, mas como alguém que viu a luz e foi iluminado. E que oportunidade mais bela para o caso senão uma autêntica viagem no tempo. Sim, isso mesmo. Andei para trás no tempo, para os dias em que Don Rodrigo, o Galego, se debatia no duelo da espada com Rodofredo... Sim, caros leitores, estou acabado de chegar do verdadeiro mundo medieval no qual tudo é fantástico. Tudo é real, a sujidade é real, o povo é real e é ainda mais real o buço que crescia na face das pretenças donzelas. Quer dizer, com aquele buço, quase que certamente permanecem donzelas...

Enfim, realismos e historicidades de parte, como é óbvio, não pude deixar de escutar dizeres populares, que talvez se adeqúem à época. Nesta maravilhosa viagem, foram oubidos em Óbidos com estes mesmos meus oubidos que deixarão de oubir num futuro ainda por vir, os seguintes dizeres:

«Olha a quantidade de coisas deste tamanho que aqui cabiam» diz uma moça de cozinha a outra, por de trás do pano da tenda;
«Sempre quis ter uma passarinha entre as pernas...» por um rapazito cujas pernas tinham acabado de servir de túnel a um falcão em voo;
«Aquele burro parece um cavalo.»

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